Nu, o novo single da banda Les Fleurs (du Mal) é premiado e traz novidade

Nu, o novo single da banda Les Fleurs (du Mal) chega às plataformas digitais no dia 02 de fevereiro já premiado. Primeira música da banda em português, ela levou o prêmio de melhor letra no 12º Festival de Música de Morungaba. “Foi a confirmação de que ali havia algo especial. Esse reconhecimento nos deixou muito felizes”, comenta o guitarrista André Fujiwara, autor da música.
Nu reúne influências literárias, cenários oníricos, sombras góticas, divagações metafísicas… ou seja, o caos natural da banda. Tudo isso emoldurado em um arranjo que emana tristeza, dor e beleza. A música faz parte de um conjunto de inéditas que foram sendo formatadas e testadas em shows durante o ano de 2023 e que devem virar um álbum. “Estamos sempre compondo e inventando coisas. Algumas vingam, outras não. Mas durante o ano passado conseguimos reunir cerca de oito que evoluíram e estão em fase de finalização”, explica Richard, tecladista e compositor.
É a primeira vez nos mais de 20 anos de banda que Les Fleurs (du Mal) grava em português. “A ideia é anterior ao festival. A versão em português já existia, só precisamos fazer uma demo para inscrevê-la no festival”, conta André. Explorar outras línguas não é exatamente uma novidade na banda, que também já tocou covers em francês. “Cada língua tem sua musicalidade, possibilitando assim explorar outros caminhos”, comenta o vocalista e guitarrista Reginaldo Maciel.
Les Fleurs (du Mal)
Les Fleurs (du Mal) reúne veteranos da cena roqueira itatibense e nacional. A banda é formada por André Fujiwara (ex-Liberado Sem Cortes, ex-Authopsia, ex-Raindrops), Reginaldo Maciel (ex-Alkalinos, ex-Ultraphones), Richard Kraus (Harry, ex-Ricoalento Blues), Rafael Presotto (ex-Aeroplane, ex-Calzones) e o baixista Andrezinho. Nascida em Itatiba, São Paulo, em 2003, a banda passeia por influências que vão do Punk ao Progressivo.
O nome Les Fleurs (du Mal) foi emprestado da obra do poeta maldito Beaudelaire e já prenunciava a temática e a aproximação com a poesia que faria parte do trabalho da banda. Trabalho esse que é marcado por experimentações musicais, frequentes mudanças de estilo e parcerias com músicos e autores, entre eles o escritor/poeta Mateus Machado.
Adeptos da filosofia Punk/LoFi do do it yourself, a banda já conta com seis trabalhos lançados de forma independente: Rock ’n’ Roll French Bitch (2003), Pandora’s Demo (2004), Dancing on the Bottleneck (2005), Pandora’s Pussy (2012), No Happy Ends (2021) e Revisited (2022).
Faça a Pre-Save do single Nu: https://bit.ly/4aWTId9 e confira a letra premiada:
Nu
Desvela o nu a cicatriz, feridas e marcas
Que imploram ser beijadas
Aguardando a singularidade
Tempo sem tu, tempo sem mim
O mundo desmorona, ruínas pelo chão
E ela canta a alegria
Seu mundo inteiro é uma canção
Que quando acaba é solidão
Porque o Reino nunca vem?
Tão simples, nunca, nunca vem
Sob águas plácidas em fossos abissais
Serpenteiam ogros monstros
Quem é da alma o navegante?
Vai nos guiar de volta ao lar?
Sou eu um sátiro? Um santo sou eu?
Um ou outro o prêmio é gozo
Porque o Reino não vem?
Tão simples, nunca vem
Nunca vem
Nunca vem
Seu mundo inteiro é uma canção
que quando acaba é solidão
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