SAÚDE

INCA estima 15.120 novos casos por ano de linfomas entre 2023 e 2025

INCA estima 15.120 novos casos por ano de linfomas entre 2023 e 2025

Agosto recebe o laço verde-claro para conscientizar sobre esses tipos de tumores que afetam o sistema linfático

Campinas/SP: Febre persistente, suores noturnos, perda de peso inexplicável, fadiga e aumento de inguas no pescoço, na virilha ou nas axilas. Todos esses sintomas precisam ser investigados e podem estar relacionados ao linfoma, tipo de câncer que tem origem no sistema linfático, que é parte do sistema imunológico do corpo. O Linfoma não Hodgkin (LNH) é o nono câncer mais comum entre a população, enquanto o Linfoma de Hodgkin ocupa a vigésima posição, sendo mais identificado em adolescentes, adultos jovens e idosos. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), são estimados cerca de 15.120 novos casos de linfomas para cada ano do triênio de 2023-2025. O mês de agosto recebe o laço verde-claro para reforçar a orientação sobre esse tipo de câncer.

Os sintomas são bastante característicos e o diagnóstico inclui exame físico, para a avaliação dos linfonodos aumentados, exames de imagem, de sangue e a realização de biópsia, com a retirada do tecido para análise microscópica das características. Jamille Cunha, hematologista do Grupo SOnHe, explica que o tratamento pode incluir quimioterapia, radioterapia, terapia alvo, imunoterapia e transplante de medula, dependendo do tipo específico do Linfoma. “Mais de 77% dos casos diagnosticados são referentes ao Linfoma de não Hodgkin e muitos subtipos dele respondem bem ao tratamento quando diagnosticados em estágio inicial”, reforça a hematologista. Ainda segundo ela, o Linfoma de Hodgkin tem uma taxa de cura superior a 85%.

Os linfomas se originam no sistema linfático, composto por linfonodos e tecidos que produzem as células (linfócitos) responsáveis pela defesa do nosso organismo, por meio da produção de anticorpos e vasos linfáticos, que conduzem essas células pelo corpo. Os linfomas são uma espécie de tumor e provocam o crescimento desenfreado dessas células. Lorena Bedotti, hematologista do Grupo SOnHe, explica que o surgimento dos linfomas ainda não está bem elucidado, porém pode estar associado, em alguns casos, à doenças hereditárias, doenças em que a imunidade do paciente está comprometida e à doenças virais; e reforça a importância de campanhas como a do agosto verde-claro. “É fundamental levar conhecimento e confiança à população, justamente para que a doença seja diagnosticada nos estágios iniciais, aumentando as chances de cura”, pontua a hematologista.

 

Sobre o Grupo SOnHe

O Grupo SOnHe – Oncologia e Hematologia nasceu em 29 de maio de 2017 e é formado por oncologistas e hematologistas que fazem atendimento oncológico alinhado às recentes descobertas da ciência, com tratamento integral, humanizado e multidisciplinar em importantes centros de tratamento de câncer em Campinas, como o Hospital Santa Tereza, Oncologia Vera Cruz e Hospital PUC-Campinas.  O Grupo oferece excelência no cuidado oncológico e na produção de conhecimento de forma ética, científica e humanitária, por meio de uma equipe inovadora e sempre comprometida com o ser humano. O SOnHe é formado por 15 especialistas sendo três deles com doutorado e três com mestrado. Fazem parte do grupo os oncologistas André Deeke Sasse, David Pinheiro Cunha, Vinícius Correa da Conceição, Vivian Castro Antunes de Vasconcelos, Rafael Luís, Susana Ramalho, Leonardo Roberto da Silva, Higor Mantovani, Débora Curi, Isabela Pinheiro, Amanda Negrini, Laís Feres e Nayara Nardini e pelas hematologistas Lorena Bedotti e Jamille Cunha. Saiba mais: no portal www.sonhe.med.br e nas redes sociais.

 
Carolina Cerqueira


Raquel Mattos

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