SOBREVOANDO

A hora certa é quando o desafio é maior que o medo

Oi!
Primeiramente agradeço a todos que nos acompanham há 18 anos.
O começo.
Nada diferente da maioria das pessoas que madrugavam, trabalhavam, estudavam, andavam de ônibus, economizavam, pagava as contas e nunca sobrava.
Formada como enfermeira em 1995, hospitais viraram minha casa.
Em 2000 parti para novos desafios, e tive outras experiências profissionais além da enfermagem, e do jornalismo
Em 2004, parei tudo para travar uma luta com o Linfoma de Hodiken, do meu até então na época “noivo” que hoje é meu marido JOSE ANTONIO BERTAGLIA e proprietário deste Jornal.
No meio deste desafio um empresário renomado, cuja pasta de assessoria jornalística eu atendia por anos, me chamou pra uma conversa.
Desafio
Cheguei sem entender o motivo do convite, já que não estava mais como assessora da empresa.
Entrei na sala, e não cabe aqui dizer nomes.
E de cara ouvi.
O que vc tá pensando, onde vc quer estar daqui há 10 anos?
De que lado da mesa vc quer estar?
Do lado que recebe o dinheiro contado mensalmente.
Ou do lado que te desafia, que paga imposto, que dá oportunidades, e cabe a vc o desafio de prover?
– Oi?
– Tá falando o que criatura?
Foi a primeira reação!
Não é comum eu levar no peito, normalmente sou eu que dou.
Foi aí que durante horas conversamos abertamente, e como um verdadeiro amigo que fala a verdade mesmo que não gostamos de ouvir ele insistiu nas respostas.
Ouvi, que durante a minha trajetória profissional, de erros e tentativas, o jornalismo era feito com propriedades, com respeito, com transparência e com amor, e até onde eu iria desistir do que deu certo?
Eu não estava com cabeça e nem com vontade de responder, embora entendia o propósito da preocupação.
Todo cliente após um tempo, acaba se tornando amigo, tem direito de puxar a orelha e conhece seus desafios.
Aí, ele tocou num ponto delicado do desafio que eu estava enfrentando.
Dinheiro acaba.
Exames e médicos são necessários.
Se você quer ser útil, se faça útil.
Pegou na veia.
E aí?
O que fazer?
Primeira ideia
Só respondi…ok
Vc quer mesmo saber?
Quero fazer algo diferente.
Um jornal impresso a cada 15 dias, que traga uma dinâmica autêntica
Que tenha o propósito de tentar mudar a reflexão dos leitores.
Que seja leve, com parcerias em escolas.
Que não desrespeite a dor das famílias enlutadas.
Que não seja vendido em bancas.
Que tenha uma reflexão para que as pessoas parem de reclamar da vida e aprendam a agradecer.
Que tenha um toque de humor, uma receita cujos ingredientes estejam ao alcance de toda situação financeira.
Onde eu possa ser eu.
Entregue nas casa a noite.
Porque e o melhor horário para uma leitura digna.
Ao contrário de chegar pela manhã, quando todos, acordam com pressa.
Não quero noticiar algo que todos já sabem.
E não vou ficar sentada atrás de uma mesa. Quero ouvir os leitores, quero viver as experiências, quero ser um contato direto principalmente para os que não são ouvidos
E vou sempre defender as pautas de animais e detonar qualquer tipo de preconceito.
Meu avô sempre me ensinou, que quem pergunta ouve….
Ele, ficou um minuto absorvendo tudo que falei em 2 minutos, pegou o telefone, pediu p secretaria trazer um café, e nada respondeu.
A colaboradora serviu o café, e o silêncio na sala era gritante.
Eu e meu cérebro rápido, pensando….
Agora ele terá motivo de sobra para me mandar pra Marte…..
Após degustar o café, ele olhou pra mim e disse?
O nome
Qual e o nome do seu projeto?
Num instinto respondi.
Corujão.
E ele perguntou.
– Por que?
Lá foi eu explicar….por mais uns 5 minutos.
Acreditem, eu não sabia a pauta, eu nunca havia pensado em nada a respeito e acho que algo maior estava falando por mim.
O primeiro a acreditar
Após horas apenas sendo sincera, ele se levantou, estendeu a mão e disse:
Acredito em vc.
E foi assim, que acreditei e iniciei meu solo profissional com a ajuda de muitos que acreditaram e acreditam até hoje.
O propósito nunca foi desviado, somos um jornal independente politicamente, as pautas são escolhidas com respeito e verdadeiramente transparentes e as bandeiras levantadas são defendidas por todos que fazem parte deste ninho de corujas.
Como todo inicio erramos muito, e com o tempo tendo um equipe de conselheiros, fomos aprendendo que não se tratava de matar um leão por dia, mas desviar das antas, para poder sustentar o seu leão.
Então como jornal mensal, livre e diferente, sustentamos o nosso leão.
Mais uma vez gratidão por todos que fazem parte deste “diferente e autêntico jornal”.
E foi assim que o JORNAL CORUJÃO nasceu em 24 de setembro de 2005
Hoje em nova plataforma digital, com conteúdo que representa cidades da Região metropolitana de Campinas, Circuito de Rodeios, cobertura fotográfica e jornalística para todos os tipos de festas e com uma equipe de corujas prontas para atendê-los.
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Para mais informações: (11) 9.7558-0891

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